"riverrun, past Eve and Adam's, from swerve of shore to bend of bay, brings us by a commodius vicus of recirculation back to Howth Castle and Environs."
James Joyce, Finnegans Wake (first sentence of novel)
This is the first of countless references to the Liffey in the Wake: insofar as the book has characters, the female protagonist of the novel, Anna Livia Plurabelle, is herself an allegory of the river.
Richard Ellmann wrote an excellent biography of James Joyce. It is worth having it, very enjoiable.
He wrote an introduction to Ulysses, with an appreciation of the narrative structure, already indicated at the Time issue
The focus here will be an attempt to reconcile the Linatti and Gilbertscheme providing some sort of outline as the basis for an analysis as objective as possible within our scheme.
James Joyce supervised Stuart Gilbert in his classic Ulysses: A Study.
Gilbert was one of the first Joycean scholars. He read Ulysses whilst in Burma, and admired it greatly. His wife gives an account of his introduction to Joyce personally: While she and Gilbert were taking a walk in the Latin Quarter of Paris they passed Shakespeare and Company. Some typescript pages of a French translation of Ulysses by Auguste Morel and Valery Larbaud were being advertised in the window, and Gilbert noted that there were several serious errors in the French rendering. He introduced himself to Sylvia Beach, and she was impressed with his criticisms of the translation. She took his name and telephone number, and suggested that Joyce (who was assisting in the translation) would contact him. This began many years of friendship between Joyce and Gilbert. He published James Joyce's Ulysses: A Study in 1930 and published a collection of Joyce's letters in 1957.
Ellmann is perhaps most well known for his literary biography of James Joyce, a revealing account of the life of one of the 20th century's most influential literary figures. Anthony Burgess called James Joyce "the greatest literary biography of the century." Edna O'Brien, the Irish novelist, remarked that "H. G. Wells said that Finnegans Wake was an immense riddle, and people find it too difficult to read. I have yet to meet anyone who has read and digested the whole of itexcept perhaps my friend Richard Ellmann." [4] Ellmann quotes extensively from Finnegans Wake, as epigraphs in James Joyce. Ele publicou esta biografia em 1959
Você chegou aqui para substanciar como localizar no método proposto o aspecto de arte, conforme foi mencionado no esquema de Linatti e Gilbert. Já deve ter observado que existe uma inconsistência de referência entre os dois, provocados pelo próprio Joyce. Para reconciliar estes opostos e conseguir nosso intento de preencher os aspectos "arte" de Ulysses, a melhor forma que encontrei está descrita na resenha que o NY Times publicou em 1954 sobre esta obra de Richard Ellmann.
Como se pode deduzir, Ellmann não pontuou resolvendo a questão, ao que ofereço a nota explicativa, que minimiza o problema. Ou melhor, indica a melhor forma de encarar o problema, que foi o que eu fiz para esta parte que usei como exemplo e que vai ter que ser feito para cada parte por quem for o "keeper", ou responsável por ela.
A inconsistência acima aparece muito mais quando discutimos técnica e foi muito bem apreciada pela Profa. Monika Fludernik e remeto o leitor ou leitora para lá, para entender porque eu fiz esta afirmação.
Vejamos uma comparação entre Linatti e Stwart / Gorman para arte:
Episódio | Linati | Stuart/Gorman |
01 - Telemachus | Teologia | Teologia |
02 - Nestor | Historia | Historia |
03 - Proteus | Filologia | Teologia |
04 - Calypso | Mitologia | Economia |
05 - Comedores de Lotus | Quimica | Botanica/Quimica |
06 - Hade | - | Religião |
07 - Aeolus | Retórica | Retórica |
08 - Lestrygonians | Arquitetura | Arquitetura |
09 - Scyla & Charibidys | Literatura | Literatura |
10 - Rochas Errantes | Mecanica | Mecanica |
11 - Sereias | Musica | Musica |
12 - Ciclopes | Cirurgia | Politica |
13 - Nausicaa | Pintura | Pintura |
14 - Bois do Sol | Fisica | Medicina |
15 - Circe | Dança | Mágica |
16 - Eumaeus | - | Navegação |
17 - Itaca | - | Ciência |
18 - Penelope | - | |
O próprio Joyce, numa carta enviada a Richard Ellmann, enviou a nota explicativa acima, que traduzo:
Os esquemas Linati e Gorman-Gilbert comparados
O primeiro esquema ara Ulysses que se conhece foi o enviado em 21 de Setembro de 1920 por Joyce para Carlo Linati. Na carta ao qual foi anexado o esquema, Joyce disse: "tendo em vista o enorme volume e a mais que enorme complexidade de minha maldita novela-monstro seria melhor enviar... um tipo de resumo-chave-esqueleto (para uso interno apenas)... Eu coloquei apenas "Schlag-worte" palavras chave no meu esquema mas penso que você irá entender de qualquer maneira. É um épico de duas raças (Israel-Irlanda) e são ao mesmo tempo o ciclo do corpo humano bem como a historia de um dia (vida)... é também um tipo de enciclopédia."
O esquema enviado a Linati oferece breves significados (Senso, Significato, em italiano) para cada episódio, lista as personagens clássicas ou lendárias (algumas inesperadas) sem especificar seus paralelos, e especifica os vários símbolos que são dominantes em cada capítulo. Joyce posteriormente retirou algumas de suas pistas, especialmente do significado dos episódios e substituiu por paralelos clássicos menos centrais. Ele imaginou então um novo esquema, que no fim de 1921 ele enviou para Valery Larbaud, que estava prestes a dar uma aula sobre o livro que ainda não tinha sido publicado.
Depois de sua publicação, Joyce discretamente continuou a circular este segundo esquema, ou algo parecido com ele, normalmente através de Sylvia Beach. Através dela o esquema chegou a Herbert Gorman, Edmundo Wilson e outros. Cada um deles comprometeu-se sob palavra de não tornar público o esquema. Finalmente, para o livro "Ulysses", de Stuart Gilbert, Joyce autorizou sua publicação, mas evidentemente especificou que os paralelos entre o clássico e o moderno ficassem fora da exegese de Gilbert, figurando apenas como parte dos planos do autor. O segundo esquema não foi publicado de forma completa senão até que H.K. Croesmann o fez em James Joyce Miscellany (second series, 1960) Ele usou o plano que Joyce enviou para Herbert Gorman, mas era virtualmente idêntico ao que Gilbert tivera.
Nos quadros seguintes, o esquema de Linati é oferecido no italiano original e na tradução. À direita da versão traduzida é oferecido 1-uma tabela de correspondências que aparecem somente no plano de Gorman e 2 - uma lista de variantes entre o plano Gorman-Gilbert de um lado e o esquema de Linati do outro.
Isto foi reproduzido com permissão da Sociedade dos Autores e a Administração dos Bens de James Joyce, de uma copia do manuscrito fornecido pelo setor Poetry Rooms da Biblioteca da Universidade, SUNY NY em Buffalo. Uma foto dos manuscritos aparece na parte da frente e na parte de trás do material.
Isto foi incorporado nos esquemas que usamos e as diferenças discutidas acima.